Apresentação
O mercado de capitais brasileiro está entre os mais sofisticados do mundo. Em razão do esforço
conjunto da BM&FBOVESPA, das empresas, do governo e de investidores, vivemos hoje uma
realidade completamente distinta que experimentávamos em um passado recente. A estabilização
econômica conquistada pelo País e a abertura para o capital estrangeiro levaram o mercado de
financiamento de longo prazo a experimentar uma fase excepcional de desenvolvimento, possivelmente
uma das mais importantes da história econômica brasileira.
Esta nova conjuntura, por permitir que o Brasil passasse a praticar taxas de juros menores, colocou
os investidores frente a um cenário diferente. Como ocorre em economias organizadas, é
preciso agora voltar a atenção para um horizonte mais amplo do que o da renda fixa, considerar
outras modalidades de aplicações e lidar com prazos maiores.
Esses novas oportunidades, por serem mais complexas e atenderem a diversos objetivos e perfis,
exigem um pouco mais de estudo e reflexões. E é justamente esse o propósito deste guia: apresentar
de forma clara e prática as principais opções existentes hoje para o investidor brasileiro.
Para que investir
A qualidade de vida no Brasil vem melhorando nas últimas décadas. A maioria da população
do país pertence hoje à classe média, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Esse dado indica que atualmente existe melhor distribuição da renda.
Além disso, os avanços em vários setores – saúde, educação, infraestrutura etc. – têm aumentado
a longevidade da população. Quem nascia no Brasil na década de 1940 tinha uma esperança de
vida de aproximadamente de 40 anos.
Compare com o quadro abaixo, e confira a melhora constante que está ocorrendo.
Brasil: Esperança de vida ao nascer (*)
(ambos os sexos, em função do ano de nascimento)
Ano de Esperança de
Referência Vida
1940 41,53
1950 45,51
1960 51,64
1970 53,46
1980 62,80
1991 65,78
1996 66,90
2000 70,40
2010 73,48
(*) Expressa o número de anos que se espera viver um recém-nascido que, ao longo de sua vida, esteja exposto às
taxas de mortalidade observadas em uma determinada população em dado período de tempo.
Fonte: www.ibge.gov.br
Ainda que existam muitos desafios pela frente, temos de fato o que comemorar. Essas são ótimas
notícias e nos fazem imaginar que os brasileiros vão passar mais tempo trabalhando, se divertindo,
viajando etc. Portanto, está na hora de começar a olhar o futuro com mais atenção.
Pensar com esse novo horizonte é um exercício que pode ser uma novidade para muitas pessoas.
Afinal, instintivamente tendemos a atender a nossas necessidades imediatas, saciar nossas vontades.
Programar o futuro significa considerar “O Valor do Amanhã”, que é justamente o nome de
um livro
do economista Eduardo Giannetti. Nessa obra, o autor desenvolve o conceito de “trocas
intertemporais”, isto é, a ideia de que vivemos negociando entre o presente e o futuro. Seja no
final de uma refeição, quando em nome da saúde ou da estética renunciamos ao doce; ou nas ocasiões
em que controlamos o impulso de compra, para honrar o compromisso pessoal de poupar.
Estamos sempre ou abrindo mão de um prazer imediato, para desfrute posterior; ou usufruindo
agora, pensando em pagar a conta no futuro (“recomeço o regime na segunda-feira” ou “poupo
em dobro no mês que vem”).
Está no âmbito do nosso livre-arbítrio escolher se queremos viver em uma posição credora, “sacrifício
agora, benefício futuro”; ou devedora, “viver agora, pagar depois”. As duas posturas são
racionais e perfeitamente legítimas, desde que observados certos limites. Existe, claro, o risco de
excesso nas duas situações. Gianetti relata o caso de esquilos que pesam centenas de gramas e
chegam a acumular reservas de alimentos de 25 kg. Por outro lado, há países que vivem verdadeiras
epidemias de obesidade. Um é formiga demais, enquanto o outro é cigarra demais, se nos
lembrarmos da fábula atribuída a Esopo.
Planejar os investimentos tem a mesma lógica dessas trocas intertemporais. Exige abrir mão de
algo agora, com vista no benefício posterior. A experiência mostra que, se racionalizarmos e definirmos
objetivos claros, tende a ser mais fácil mediar esse verdadeiro embate entre presente e
futuro que ocorre nas nossas entranhas na hora de tomar uma decisão de renúncia em nome de
um projeto. Todo mundo tem um sonho. Para alcançá-lo é necessário escolher e dirigir os esforços
na sua direção.
Enfim, para que investir? Para viver melhor, realizar planos, proporcionar experiências diferentes
para a família, conquistar tranquilidade...
Tesouro Direto
O que é?
É o programa de venda de títulos do governo federal para pessoas físicas. Ao aplicar no Tesouro
Direto você empresta recursos para a União. Da mesma forma que o dono de um imóvel recebe
uma remuneração pelo aluguel de sua propriedade, o governo federal paga juros para usar o seu
dinheiro. Por ser uma transação com um “cliente poderoso”, o Tesouro Nacional, esse é considerado
um dos investimentos de menor risco.
Pontos positivos
• Baixo risco
• Baixo custo
• Previsibilidade
Recomendado para quem?
As aplicações no Tesouro Direto são indicadas para quem busca baixo risco e previsibilidade. Elas
integram a classe de investimento conhecida como renda fixa.
Ao entrar no Tesouro Direto, você vai comprar títulos que rendem juros, emitidos pelo governo
federal. Por isso, são considerados os de menor risco: quem tem a obrigação de honrá-los é o Tesouro
Nacional. Os recursos arrecadados pelo Tesouro Direto servem para financiar as atividades
do governo, como educação, saúde e infraestrutura.
Note que, quando empresas e bancos emitem esse tipo de título, estes também são chamados
de renda fixa. A diferença aqui é ter a União como responsável pelo pagamento das obrigações.
Como existem duas modalidades, o Tesouro Direto permite que investidor diversifique suas
aplicações, contemplando cenários de alta ou baixa de juros e variação da inflação, com flexibilidade
de datas de resgate.
Vantagens
• Baixo risco. Por ser uma aplicação que é honrada pelo governo federal, é considerada de baixo
risco, quando comparada com outras opções no mercado.
• Baixo custo. Comparadas com outras opções de investimento em renda fixa (como fundos),
em geral as aplicações no Tesouro Direto têm menor custo.
• Previsibilidade. Por ser uma aplicação versátil (compatível com pequenas e grandes somas,
diversos vencimentos e modalidades de pagamento variadas), permite que o investidor programe
os resgates em função de obrigações futuras.
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• Liquidez. Se for preciso, você pode resgatar sua aplicação antes do vencimento: o Tesouro
Nacional garante a recompra dos títulos todas as quartas-feiras.
• Diversificação. Como existem duas modalidades, o Tesouro Direto permite que o investidor
diversifique suas aplicações, contemplando cenários de alta ou baixa de juros e variação da inflação.
• Acessibilidade. Com cerca de R$30 já é possível iniciar uma aplicação.
• Comodidade. O investidor aplica, acompanha e resgata os recursos pela Internet.
• Vantagem tributária. O Imposto de Renda (IR) só é cobrado no momento de saída do investimento,
ou no recebimento das parcelas semestrais, depende da modalidade. Nos fundos
de investimentos de renda fixa, por outro lado, o imposto é recolhido semestralmente, pelo
mecanismo conhecido como “come-cotas”.
Riscos
Apesar de o Tesouro Direto ser considerado uma das opções mais seguras pelo mercado, é sempre
bom lembrar que não existe investimento sem risco. Até mesmo governos podem ser acometidos
por episódios de inadimplência.
Existem ainda as incertezas inerentes à modalidade e às suas variações:
No caso de o investidor esperar até o vencimento:
• Pós-fixadas
Nos títulos que seguem a Selic (LFT), se o juro de mercado cair, o investidor receberá menos
do que ganharia se tivesse comprado um título prefixado ou até mesmo um juro menor do
que a inflação no período.
Nos títulos que combinam inflação e juros prefixados (NTN-Bs), a parcela de remuneração
prefixada, como o próprio nome diz, não muda se o juro de mercado subir, resultando eventualmente
em uma remuneração menor do que a que seria obtida com um título pós-fixado puro.
• Prefixadas
Se o juro de mercado subir ou a inflação for maior do que a projetada quando o título foi comprado,
o investidor resgata um valor menor do que se tivesse investido em um título pós-fixado.
No caso de o investidor resgatar antecipadamente:
• Pós-fixadas
Nos títulos que seguem a Selic (LFT), o juro de mercado pode ter caído em relação à data do
investimento, tendo um resultado menor do que o indicado naquele momento.
Nos títulos que combinam inflação e juros prefixados (NTN-Bs), pode ocorrer uma rentabilidade
maior ou menor do que a prevista na hora da aplicação, tanto pelas flutuações na taxa
de juro de mercado como pela variação da expectativa de inflação dos agentes financeiros.
• Prefixadas
Pode ocorrer uma rentabilidade maior ou menor do que a prevista na hora em que investiu, em
função da variação da taxa de juros praticada no mercado na hora do saque.
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Modalidades
Existem dois tipos: prefixada e pós-fixada.
Prefixada
Nesse tipo de título, a taxa de juros é definida previamente, na hora em que o investimento é
feito. Assim o investidor sabe, desde o início, quando e quanto vai ganhar com a aplicação. As
prefixadas são indicadas para quem acredita que a taxa de juros vai cair. Com elas, o investidor
garante que vai receber os juros em vigor no momento da aplicação, se mantiver os recursos até o
vencimento. Além disso, pode decidir se quer receber tudo de uma vez no vencimento do título,
ou se prefere receber juros semestrais.
Por ter o risco de perda com a inflação e com a eventual flutuação de juros no caso de saída antecipada,
as prefixadas, ainda que também sejam aplicações consideradas de pequeno risco, são as
mais arrojadas do Tesouro Direto.
As datas de vencimento, assim como as de pagamento dos eventuais juros parciais, são definidas
na hora de aplicar, pela escolha do título. Para quem não está habituado, os nomes dos títulos podem
soar confusos, uma verdadeira sopa de letras. Mas, com o tempo, todo mundo se acostuma.
Para receber tudo no final do período, pode-se investir em Letras do Tesouro Nacional (LTN).
Vantagens
• Comodidade e economia: uma aplicação e um resgate, sem os custos de reinvestimento.
• Saber exatamente a rentabilidade a ser recebida na data de vencimento.
• Maior disponibilidade de vencimentos para a negociação no Tesouro Direto.
• Garantia de um fluxo de rendimentos periódicos (chamados cupons semestrais).
Desvantagens
• No caso de alta da inflação, ocorrerá queda no rendimento real (quando se desconta a perda
com a inflação).
• No caso de o investidor precisar resgatar antes do vencimento, pode ter uma rentabilidade
maior ou menor do que a prevista na hora em que investiu, em função da variação da taxa de
juros praticada no mercado na hora do saque.
Para receber juros semestrais, pode-se investir em Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F).
Pós-fixada
A rentabilidade é definida posteriormente, apenas na hora em que o investimento é resgatado.
Pós-fixada ligada aos juros básicos
Sempre vai acompanhar a taxa de juros básico da economia, a Selic. São indicadas para quem
acredita que a taxa de juros vai subir, ou prefere a segurança de acompanhar sempre a flutuação
dos juros, tanto para cima como para baixo. Por sempre seguir os passos da Selic, as pós-fixadas
do Tesouro Direto são consideradas as aplicações mais conservadoras. Estes títulos são chamados
Letras Financeiras do Tesouro (LFT).
Vantagens
• Garantir uma rentabilidade que acompanha a taxa básica de juros da economia (Selic).
• Comodidade e economia: uma aplicação e um resgate, sem os custos de reinvestimento.
Desvantagens
• A rentabilidade flutua em função da expectativa de taxa de juros dos agentes financeiros.
Pós-fixada ligada à inflação
Neste caso, a remuneração também só será conhecida no resgate e é composta de duas parcelas,
uma predefinida (prefixada) na hora de investir e outra pós-fixada, que varia com a inflação,
calculada na hora do resgate.
Nesta modalidade, o investidor sabe, desde o início, quando e quanto de juros vai ganhar em
termos reais (descontada a perda com a inflação). Por isso, é considerada uma aplicação conservadora,
indicada para quem acredita que a taxa de juros vai cair, ou que para quem quer ser proteger
de uma eventual subida da inflação.
O investidor pode decidir se quer receber tudo de uma vez na data de vencimento, ou se prefere
receber juros semestrais. A escolha é feita na hora de investir.
Para receber tudo no final do período, pode-se investir em Notas do Tesouro Nacional Principal
(NTN-B Principal).
Vantagens
• Comodidade e economia: uma aplicação e um resgate, sem os custos de reinvestimento.
• Se os recursos forem mantidos até o vencimento, saber exatamente o resultado real do investimento.
Isto é, quanto rendeu acima da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA, indicador usado pelo governo federal para fixar as metas de inflação).
• Previsibilidade e segurança no longo prazo, atributos recomendados para investimentos com
objetivos de aposentadoria, compra de casa própria etc.
• Garantia de um fluxo de rendimentos periódicos (chamados cupons semestrais).
Desvantagens
• No caso de o investidor precisar resgatar antes do vencimento, pode ter uma rentabilidade
maior ou menor do que a prevista na hora em que aplicou, tanto pelas flutuações na taxa de
juro de mercado como pela variação da expectativa de inflação dos agentes financeiros.
Para receber juros semestrais, pode-se investir em Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B).
Como investir
Como em qualquer decisão de investimento, primeiro trace seus objetivos e consulte sua corretora
para descobrir a modalidade
mais adequada para atingi-los (veja adiante como escolher uma v
instituição autorizada).
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Calcule sua disponibilidade de recursos
Verifique quais são os títulos disponíveis.
Escolha com critério uma instituição habilitada: ela será a sua representante frente ao Tesouro
Nacional. Essa seleção é importante também porque, além da custódia (0,30% ao ano sobre o
valor dos títulos), existem custos de corretagem específicos de cada agente. Confira a classificação
das instituições em função das tarifas cobradas.
Preencha o cadastro e envie os documentos.
Lembre-se de que quando houver resgate, o agente é o responsável por recolher o Imposto de
Renda sobre o rendimento. A alíquota varia de acordo com o tempo de investimento:
Tributação sobre os rendimentos
Resgate Alíquota
Até 180 dias 22,50%
Entre 181 e 360 dias 20%
Entre 361 e 720 dias 17,50%
Após 720 dias 15%
Na lista de instituições habilitadas, você vai notar que algumas são “agente integrado”. São as
que têm seus sistemas conectados diretamente aos do Tesouro Direto, o que facilita a vida do
investidor: as operações de compra e venda são feitas no próprio site da instituição. Basta seguir as
informações nas telas do sistema, que variam de acordo com cada instituição.
Se o agente não for integrado, as operações são feitas em duas fases.
1. O investidor escolhe o título que quer comprar ou vender no site do Tesouro Direto. Ali,
informa também qual é o seu agente.
2. Depois, respeitando o prazo estabelecido, transfere para seu agente os recursos necessários
para finalizar a compra. No caso de venda, o crédito do resgate será feito também por intermédio
do agente de custódia.
Perguntas frequentes – Tesouro Direto
Qual o valor mínimo para investir?
Não é preciso muito dinheiro para investir no Tesouro Direto. Com cerca de R$30 você já pode
começar.
Como escolho em que título público investir entre tantas
alternativas?
A melhor maneira é verificar em qual modalidade do Tesouro Direto seus objetivos se encaixam
melhor. Existem duas categorias:
1. Títulos prefixados: investidor sabe antecipadamente quanto vai render.
2. Títulos pós-fixados: o valor final só é conhecido na data de resgate, pois, dependendo do tipo,
acompanha a taxa de juros básicos da economia (Selic), ou a inflação (IPCA).
Veja a seção Modalidades para entender os pontos positivos de cada um. A escolha do tipo ideal
depende das suas intenções, do tempo que seu dinheiro vai render e dos seus objetivos.
Como escolher a corretora?
Escolha pelo tipo de serviço que deseja e pelas taxas cobradas.
Na hora de compará-las, pense no seguinte:
• Como você quer interagir (telefone, Internet ou contato pessoal)? Quanto mais personalizado,
mais caro o atendimento tende a ser.
• Quais serviços você terá para ajudá-lo a decidir (relatórios, calculadoras, bate-papo pela Internet
(chat), vídeos, conversa com um consultor etc.)?
• Qual é a taxa de corretagem? Confira a classificação das instituições
em função das tarifas
cobradas.
Consulte a seção Como Investir.
Qual é a diferença de rentabilidade entre os títulos públicos e as
ações?
São classes de investimento diferentes.
Os títulos públicos estão na categoria chamada renda fixa, caracterizada por ser mais conservadora,
sujeita a menores riscos, e por oferecer ganhos mais previsíveis e moderados.
As ações são da classe de renda variável: tendem a variar mais que os títulos públicos, são mais
arriscadas, mas têm maior potencial de rentabilidade.
Dadas essas diferenças, a comparação direta não faz muito sentido, pois são categorias indicadas
para objetivos diferentes:
• Títulos públicos: manutenção do valor do investimento e ganhos moderados.
Renda variável: maior potencial de ganho, com mais riscos.
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Que taxas são cobradas?
Taxa BM&FBOVESPA: 0,30% ao ano sobre o valor dos títulos (serviços de guarda dos títulos e
informações sobre a posição do investimento).
Taxa agente custodiante: definida pela corretora.
Veja o ranking das instituições segundo o custo.
Ao investir no Tesouro, recebo dividendos como nas ações?
Não. Títulos do Tesouro Direto não têm dividendos.
No entanto, se você busca pagamentos regulares, note que há modalidades que pagam rendimentos
semestrais. Veja quais na seção Modalidades.
Que riscos corro?
O risco de a União não honrar o pagamento, pois até mesmo governos, em situações extremas,
podem se tornar inadimplentes. Além disso, existem riscos que dependem tanto da data de
resgate, quanto da modalidade.
No caso de o investidor esperar até o vencimento:
• Pós-fixadas
Nos títulos que seguem a Selic (LFT), se o juro de mercado cair, o investidor receberá menos
do que ganharia se tivesse comprado um título prefixado ou até mesmo um juro menor do
que a inflação no período.
Nos títulos que combinam inflação e juros prefixados (NTN-Bs), a parcela de remuneração
prefixada, como o próprio nome diz, não muda se o juro de mercado subir, resultando eventualmente
em uma remuneração menor do que a que seria obtida com um título pós-fixado puro.
• Prefixadas
Se o juro de mercado subir ou a inflação for maior do que a projetada quando o título foi comprado,
o investidor resgata um valor menor do que se tivesse investido em um título pós-fixado.
No caso de o investidor resgatar antecipadamente:
• Pós-fixadas
Nos títulos que seguem a Selic (LFT), o juro de mercado pode ter caído em relação à data do
investimento, tendo um resultado menor do que o indicado naquele momento.
Nos títulos que combinam inflação e juros prefixados (NTN-Bs), pode ocorrer uma rentabilidade
maior ou menor do que a prevista na hora da aplicação, tanto pelas flutuações na taxa
de juro de mercado como pela variação da expectativa de inflação dos agentes financeiros.
• Prefixadas
Pode ocorrer uma rentabilidade maior ou menor do que a prevista na hora em que investiu, em
função da variação da taxa de juros praticada no mercado na hora do saque.
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