A essa altura, você já deve saber: a alternativa mais óbvia é colocar a grana da caderneta em fundos referenciados em DI, ou comprar títulos indexados em Selic por meio do Tesouro Direto.
Para pequenos valores, o Tesouro Direto tende a ser mais vantajoso, pois cobra taxas quase que simbólicas - enquanto os fundos dos bancos podem ser onerosos para aplicações modestas.Fundos imobiliários oferecem lucros de duas formas: (i) nos rendimentos mensais e (ii) na potencial valorização das cotas.
Quanto aos rendimentos, você não corre risco de perder dinheiro, pois os alugueis mensais não podem ser negativos. Mas você corre risco do rendimento cair caso - por exemplo - um inquilino abandone a locação, assim como tem a chance de o rendimento subir caso novos inquilinos ocupem imóveis vagos.
A lógica é a mesma de um imóvel físico.
No tocante à variação das cotas, devo lembrar que os fundos listados estão sujeitos à volatilidade de Bolsa - para o bem ou para o mal. Aqueles fundos com imóveis bem posicionados tenderão a subir ao longo do tempo. No curto prazo, porém, nada impede que eles caiam.
Por isso, gosto de olhar para fundos imobiliários focando em rendimentos seguros e crescentes, deixando a valorização das cotas como uma sobremesa surpreendente, a ser saboreada lá na frente.Depois de se livrar da poupança, encher seu colchão de renda fixa e conhecer os fundos imobiliários, nada melhor do que entrar na Bolsa.É um valor tangível, que desmistifica o senso comum de que ações são coisas abstratas, arrojadas e cujos retornos se escondem numa caixa preta.
A caixa preta, na verdade, é a Poupança - é ela quem corrói patrimônio bem embaixo do seu nariz.
Felizmente, você não precisa ficar preso em nenhuma caixa financeira
Educação financeira deve ser uma das prioridades em nossa vida doméstica e profissional.Aqui temos muitas dicas de como iniciar um investimento seguro e prático.
Como está seu copo financeiro,metade cheio ou metade vazio?
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